domingo, 24 de maio de 2009

Num domingo a tarde.

Acordei de sonhos distantes, esperei os primeiros sinais de movimento... minha mae bate a porta. É domingo!

Busca daqui, chama dalí, acorda, fala alto, briga, ri, abraca, beija... todo domingo.
Seja chuva, sol, quente, morno (nunca frio)... compromisso eh compromisso, ainda mais quando esta no quarto ao lado. "nao poooosso, domingo eh com a familia"... mesmo que as vezes se tenha vontade de "variar"... Nunca tem a mesma graca.
Bem, as vezes varia um pouco como fica nosso domingo... depois do almoco podemos ficar juntos ate o jantar, que sem duvida acabaria em algo bem engordativo como pizza hut, picanhas ou coisas deliciosas. Ou cada um digere o que deve, onde acha que deve.
Dia de kibe do gidô, cedo, quentinho e com "molhinho gostoso" que ele sempre esta disposto a fazer; azeite, limao e "pimenta de aruba". Imbatível!
Acordei com o telefone tocando? Minha vó: "fiiilha, tua mae ja acordou?"... (ora, se eu ainda estou dormindo... imagine ela). É uma das melhores formas de acordar.

Após ter revirado em meus pensamentos, buscando distracoes e lutando contra a fome domenical, que se prolonga costumeiramente ateh as 15hrs, meu pai me sauda com um "hoje vamos ao centro ver a cheia". O que é de surpreender, se tratando de uma pessoa que adora poder apenas atravessar a rua pra trabalhar, mesmo que isso signifique trabalhar o dobro. "serio?" - duvidei. E, para minha surpresa, era!

Entao, juntamos os "turistas" dentro do airtrack. Papai (dirigindo), mamae, eu, Beta e Vovó. (e um vazio inexplicado de uma ausencia). E fomos rumo ao centro. Meu pai dominava todo o caminho, estava em casa. Eu perdida e deslumbrada, com uma maquina a registrar aquele momento. Todos nos, fora, num domingo a tarde. Mamae e vovó entrando no clima da saudade. Foram historias, passado, lugares...

Estavamos nostalgicos, construindo um momento... uma lembranca. Senti como quando passo em frente a minha casa que hj sao predios... ou meu parquinho de barro que hj é uma imensa obra de concreto... as coisas vao, e a nós, só resta reviver.

Quero ser capaz de mostrar coisas e reviver memorias.

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