terça-feira, 25 de agosto de 2009

Chuva de patos

Não lembro de nada que me tenha sido tao engracado quanto ver idealizado uma "chuva de patos"... lembro de estar assistindo um dos meus desenhos (atuais) favoritos, com uma das minhas companhias favoritas, numas das minhas situacoes favoritas...

Aquilo me soou fantastico... tantas coisas pra passar pela cabeca, a imagem de chuva de patos era incrivelmente improvavel... Nada melhor pra desejar, nao? coisas impossiveis...

Eu ri por dias, se nao meses... Toda e qualquer ocasiao era o suficiente para me remeter aquela cena. Alegria atrai alegria...

Nao importa muito o tamanho da alegria, o que importa é o quanto voce a sente... Alegrias pequenininhas podem fazer cócegas no nosso esofago, e nos fazer sorrir, escondido, com o canto da boca... sozinho... num café. Grandes alegrias podem nos nocautear imediatamente e depois... viram lapsos.

A alegria anda com a tristeza... pq só uma pra nos provar que tivemos a outra... ou que somos capazes, de fato, de te-la algum dia.

É o supiro mais profundo e a lealdade mais oculta.
Voce se diz desistir e desacreditar dela, mas vive procurando esse ser; feliz...

Certo que a felicidade é aquele momento, ali... voce vive e, de repente, ela vai embora. Voce esquece tudo aquilo que um dia coloriu, tudo é pastel e sem gosto.

Tudo é num instante, preciso. Desejar ser feliz eternamente é utópico, entao... eu desejo chuva de patos!




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